A Advertising Age divulgou neste final de semana sua lista com as principais agências da década. Você confere aqui:
1. CRISPIN PORTER & BOGUSKY
A Crispin Porter & Bogusky começou a década com cerca de 100 funcionários e uma forte reputação de agência regional que havia arrebatado vários prêmios com uma campanha antitabagismo. A agência da rede MDC Partners começará 2010 com um equipe de mais de 900 pessoas, clientes de peso como Burger King, Microsoft, Domino's e The Gap, e um portfólio recheado com algumas das mais memoráveis campanhas do século até o momento. Depois de transferir, com sucesso, sua sede de Miami para Boulder, no Colorado, as lendas criativas Alex Bogusky e Chuck Porter entraram para o mercado internacional com a compra da agência digital sueca Daddy, atual CP+B Europe.
2. R/GA
Em 10 anos, a R/GA deixou de lado sua produção de filmes e impressos para se tornar a principal agência digital, domínio exemplificado pela Nike Plus, que introduziu pra muita gente a ideia de plataforma digital e marketing de utilidade. A plataforma permite aos corredores receberem dados do exercício ao sincronizar o tênis da Nike com o iPod. A iniciativa ainda é um exemplo excelente de como conteúdo de marketing é capaz de gerar valor ao consumidor. Sob a direção do CEO e Diretor de Criação Bob Greenberg, a agência do grupo Interpublic tem uma lista de clientes invejáveis como Nokia, Verizon, IBM, Walmart e MasterCard. Atualmente, conta com mais de 600 empregados, escritórios em Londres e San Francisco, e planos para crescer mundialmente. A R/GA já está mostrando sinais da sua próxima evolução para uma agência full service, com o digital no centro de tudo, ao conquistar a conta integral da Ameriprise Financial.
3. TBWA
O casamento entre escala e criatividade na publicidade geralmente não dura muito, mas a TBWA tem demonstrado que ser uma rede global não significa que os contadores precisam dominar o pedaço. Sob a liderança de Jean-Marie Dru, do CEO Tom Carroll e do ícone criativo Lee Clow, a TBWA se transformou em um player global de sucesso, combinando a força criativa de uma pequena agência a uma marca muito maior. Prova são os trabalhos excepcionais para a Pedigree, Mars e, é claro, Apple, cuja campanha ‘Get a Mac’ poderia muito bem ser a campanha da década e permanece como um testamento para demonstrar o poder das ideias criativas bem executadas,
4. MOTHER
A Mother foi pioneira na abordagem ‘agência como marca’, ao lidar, sem medo, como clientes e colocando a criatividade e a diversão no centro de tudo. A agência independente emprega, hoje, cerca de 400 pessoas em três continentes, e já gerou mais de 20 novas empresas, incluindo a Naked – agora um player global por conta própria – assim como a Mother NY, a Madre, de Buenos Aires, a agência digital Poke e a agência de design Saturday. A agência estabeleceu uma abordagem de ‘publicidade como entretenimento’, que tem sido amplamente imitada e a maioria do seu trabalho vem se tornando cultura no Reino Unido. A campanha ‘I Wish’, feita para a Coca Cola, foi a primeira campanha da marca feita por uma agência não norte-americana a veicular nos EUA.
5. AKQA
A AKQA conseguiu se transformar em uma das principais agências digitais e manter seu poder criativo e sua independência. Nada mal para uma agência com operações apenas na Inglaterra quando a década começou. Em 2001, a consultoria Accenture investiu na empresa do, agora CEO, Tom Bedecarre, o que ajudou na expansão para o resto da Europa, Ásia e EUA. Desde então, a rede sobreviveu ao estouro da bolha pontocom e hoje tem cerca de 750 pessoas em seis escritórios. Na sua lista de clientes estão Nike, McDonald's, BMW e Visa. A AKQA também deixou sua marca ao desenvolver novas plataformas para as marcas, como a ’interface para o usuário’ do Xbox 360 e o aplicativo EcoDrive, para a Fiat.
6. GOODBY, SILVERSTEIN & PARTNERS
A Goodby, Silverstein & Partners, assim como a Crispin Porter & Bogusky, é uma ilustração do que acontece quando uma agência abandona os silos e o ego para focar, simplesmente, no trabalho. Com um único prédio em San Francisco, a Goodby combina desempenho em novos negócios, criatividade e inteligência de negócios para permanecer na lista das principais agências, com clientes como Sprint, Frito-Lay, HP, Yahoo e Haagen-Dazs. Em 2007, ganhou o prêmio de ‘agência do ano’ pela Advertising Age, ao demonstrar um forte trabalho digital. Desde então, continua mostrando que ser ‘one-stop-shop’ para soluções criativas é o melhor modelo para o nosso negócio.
7. EDELMAN
Sem nenhuma holding por trás, a agência de RP Edelman não só enfrentou duas recessões na década mas também obteve sucesso em consolidar-se como a agência líder e marca mais reconhecida em todo o setor. Seja no uso de táticas tradicionais de RP ou no desenvolvimento e implementação de programas digitais e de mídias sociais, a agência sempre inova e tem redefinido o papel que as agências de Relações Públicas vem desempenhando no mix de marketing. Liderada pelo profissional de RP mais influente do setor, o CEO Richard Edelman, a agência tem uma lista de clientes que inclui algumas das maiores marcas do mundo, como Walmart, Starbucks, Burger King, Microsoft e Pfizer. A Edelman espera, para 2009, um faturamento de meio bilhão de dólares.
8. WEBER SHANDWICK
São poucas as agências que saem de uma incorporação com sua saúde intacta. Algumas ainda agregam ao todo mais do que a soma das partes, mas a Weber Shandwick, depois de uma década de incorporação – desde 2001, depois de fusão de 3 agências – é a principal agência do grupo Interpublic. Com atuação em mais de 70 mercados globais, possui uma lista de clientes como General Electric, Unilever, Johnson & Johnson, MasterCard, Microsoft e Verizon.
9. BBH
A Bartle Bogle Hegarty tinha 18 anos em 2000, e acara de vender uma participação minoritária à Leo Burnett – o primeiro negócio do tipo realizado na década. Desde então, juntaram-se à BBH London, Singapura e New York, a BBH Sâo Paulo (Neogama BBH), Shanghai e Mumbai. Com um modelo global porém de uma rede pequena, em 10 anos, a BBH conquistou e manteve clientes como KFC, Barclays, Vodafone, Omo, British Airways, LG e Levi's – primeiro cliente. Geralmente a um passo à frente do restante, a BBH lançou sua primeira empresa de produção musical em publicidade, um departamento de conteúdo, criou uma função de planejamento de engajamento e um braço para a invenção de marcas, chamado Zag.
10. BBDO
A década foi brutal para as gigantes da Madison Avenue, que enfrentam uma dura realidade: modernizar ou morrer. É praticamente uma tarefa impossível, mas a BBDO, do grupo Omnicom, coneseguiu. Nas mãos do CEO Andrew Robertson, a agência conseguiu se tornar uma máquina de novos negócios na meta da década, ganhou agência do ano em 2005, e, apesar de conhecida como especialista em comerciais de TV, teve sucesso em alguns trabalhos digitais para M&M's e HBO. O desafio atual enfrentado pela BBDO e Omnicom é a recuperação rápida do recente rompimento na relação com a Chrylser, seu maior cliente até então.
via: chmkt
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